Aug 28, 2020 23:46
3 yrs ago
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English term
it speaks to
English to Portuguese
Social Sciences
Philosophy
Epistemology
'However, to repeat, this is the species of the hinge epistemology genus I endorse. It is not the only possible one; even though I am convinced it is the one that has the best prospects of success, because it speaks to the skeptical challenge, albeit by developing an indirect response to it."
This is a specialized academic paper in American English to be translated to Brazilian Portuguese. Philosophy - hinge epistemology.
I'm afraid 'explica' (explains), for 'it speaks to' is too strong.
This is a specialized academic paper in American English to be translated to Brazilian Portuguese. Philosophy - hinge epistemology.
I'm afraid 'explica' (explains), for 'it speaks to' is too strong.
Proposed translations
(Portuguese)
Proposed translations
4 mins
Selected
alude a; aponta para; dialoga com
"Alude a" é uma maneira de ser menos taxativa.
4 KudoZ points awarded for this answer.
Comment: "Acho que 'dialoga com' é uma boa! Obrigada!"
5 mins
se refere a
Sugestão.
6 mins
Se refere a/Se relaciona a
Sugestão.
8 hrs
convoca/interpela o
https://www.google.com/search?biw=1440&bih=738&sxsrf=ALeKk00...
https://www.google.com/search?q="palavras interpelam"&oq="pa...
https://www.google.com/search?q="palavras interpelam"&oq="pa...
Example sentence:
E as suas palavras convocam a noite e a manhã como se dominasse o universo, dominando de certeza o universo
As suas palavras interpelam o espectador e o seu corpo e levam-nos a estabelecer uma relação de tensão com o espaço,
14 hrs
enfrente
enfrente
+1
1 day 2 hrs
4 hrs
ela propõe uma respota (ao desafio cético)
O ceticismo caracteriza-se por ser uma corrente filosófica surgida na Grécia clássica. A partir da redescoberta das obras de Sexto Empírico (médico e filósofo que viveu por
volta do séc. II d.C.) na modernidade, por meio das traduções latinas que foram publicadas em 1562, por Henri Etienne, o seu interesse foi reavivado e, desde então, é uma das poucas correntes de pensamento originadas na antiguidade que estão vivas até hoje.
Na antiguidade havia duas correntes distintas, ou seja, o ceticismo acadêmico, que começou na Academia, escola fundada por Platão, graças à influência de Arcésilas (315-240 a.C.), e o ceticismo pirrônico, inspirado em Pirro de Élis (365-275 a.C.), caracterizado como uma reação à filosofia acadêmica.
(Referências: O que é Ceticismo, de autoria de Plínio Junqueira Smith, ed. Brasiliense, 1992; Outlines of Scepticism, Sextus Empiricus, edited by Julia Annas and Jonathas Barnes, Cambridge University Press, 2011).
De acordo com o contexto apresentado, entendo que o autor talvez esteja tentando oferecer a proposta de uma epistemologia que possa dar uma resposta aos desafios que o ceticismo apresentou às filosofias dogmáticas ao logo de sua história. No curso da história da filosofia, muitos foram os filósofos que tentaram construir uma resposta ao ceticismo, porém, em certo sentido, o desafio cético sempre esteve presente e nem sempre isso foi possível. Nas palavras de Plínio Smith, um dos mais reconhecidos estudiosos do ceticismo no Brasil, "o ceticismo é tido como o motor da epistemologia, seja porque é reconhecido como o principal desafio a ser enfrentado, seja porque diversos filósofos atualizaram suas doutrinas em face das questões contemporâneas."
(Referência: Contra os gramáticos, de autoria de Sexto Empírico, Trad. Rafael Huguenin e Rodrigo Pinto de Brito, ed. Unesp, 2014)
Minha sugestão, então, fundamentada na minha formação como filósofo, e nas obras acima mencionadas, seria a seguinte: "...ela propõe uma resposta ao desafio cético..."
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Note added at 19 hrs (2020-08-29 19:12:57 GMT)
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Apenas uma correção: Ela propõe uma resposta (ao desafio cético). Desculpem pelo erro de digitação.
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Note added at 2 days 20 hrs (2020-08-31 20:25:57 GMT) Post-grading
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Olá, Nara. Como vai? Foi um prazer apresentar a sugestão, elaborar a explicação e partilhar as referências. Entendo o seu ponto de vista e ele me parece sensato. Concordo contigo no que se refere ao cuidado em evitar a tradução do termo 'speaks to' em sentido forte, assim como você disse. Creio que a solução "dialoga com" também pode ser interessante, e pra falar a verdade eu havia pensando nela também, mas como o colega Hidson já havia apresentado a solução acabei sugerindo outra alternativa que passasse uma ideia semelhante, ou seja, de não ser uma resposta definitiva ao desafio cético. Tenha uma ótima tarde e um bom trabalho. Klebiano
volta do séc. II d.C.) na modernidade, por meio das traduções latinas que foram publicadas em 1562, por Henri Etienne, o seu interesse foi reavivado e, desde então, é uma das poucas correntes de pensamento originadas na antiguidade que estão vivas até hoje.
Na antiguidade havia duas correntes distintas, ou seja, o ceticismo acadêmico, que começou na Academia, escola fundada por Platão, graças à influência de Arcésilas (315-240 a.C.), e o ceticismo pirrônico, inspirado em Pirro de Élis (365-275 a.C.), caracterizado como uma reação à filosofia acadêmica.
(Referências: O que é Ceticismo, de autoria de Plínio Junqueira Smith, ed. Brasiliense, 1992; Outlines of Scepticism, Sextus Empiricus, edited by Julia Annas and Jonathas Barnes, Cambridge University Press, 2011).
De acordo com o contexto apresentado, entendo que o autor talvez esteja tentando oferecer a proposta de uma epistemologia que possa dar uma resposta aos desafios que o ceticismo apresentou às filosofias dogmáticas ao logo de sua história. No curso da história da filosofia, muitos foram os filósofos que tentaram construir uma resposta ao ceticismo, porém, em certo sentido, o desafio cético sempre esteve presente e nem sempre isso foi possível. Nas palavras de Plínio Smith, um dos mais reconhecidos estudiosos do ceticismo no Brasil, "o ceticismo é tido como o motor da epistemologia, seja porque é reconhecido como o principal desafio a ser enfrentado, seja porque diversos filósofos atualizaram suas doutrinas em face das questões contemporâneas."
(Referência: Contra os gramáticos, de autoria de Sexto Empírico, Trad. Rafael Huguenin e Rodrigo Pinto de Brito, ed. Unesp, 2014)
Minha sugestão, então, fundamentada na minha formação como filósofo, e nas obras acima mencionadas, seria a seguinte: "...ela propõe uma resposta ao desafio cético..."
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Note added at 19 hrs (2020-08-29 19:12:57 GMT)
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Apenas uma correção: Ela propõe uma resposta (ao desafio cético). Desculpem pelo erro de digitação.
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Note added at 2 days 20 hrs (2020-08-31 20:25:57 GMT) Post-grading
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Olá, Nara. Como vai? Foi um prazer apresentar a sugestão, elaborar a explicação e partilhar as referências. Entendo o seu ponto de vista e ele me parece sensato. Concordo contigo no que se refere ao cuidado em evitar a tradução do termo 'speaks to' em sentido forte, assim como você disse. Creio que a solução "dialoga com" também pode ser interessante, e pra falar a verdade eu havia pensando nela também, mas como o colega Hidson já havia apresentado a solução acabei sugerindo outra alternativa que passasse uma ideia semelhante, ou seja, de não ser uma resposta definitiva ao desafio cético. Tenha uma ótima tarde e um bom trabalho. Klebiano
Reference:
http://philosophicalskepticism.org/
http://philosophicalskepticism.org/wp-content/uploads/2014/06/4novas_consideracoes.pdf
Note from asker:
Olá Klebiano, obrigada pelo retorno cuidadoso. A interpretação do Plínio (e minha também) sobre a epistemologia dos eixos (como traduzo - mais conhecida como epistemologia dobradiça) é que ela não dá conta de responder ao desafio cético. Por isso estou incerta em relação à tradução de 'speaks to' denotando qualquer sentido forte como 'responder' ou 'explicar'. Embora a própria Coliva pretenda que sua proposta seja uma alternativa para o problema cético, penso que uma tradução mais amena dessa expressão seja mais adequada. Acho que vou optar por 'dialoga com'. O que te parece? |
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