behavioural economics

Portuguese translation: Economia comportamental

GLOSSARY ENTRY (DERIVED FROM QUESTION BELOW)
English term or phrase:Behavioural economics
Portuguese translation:Economia comportamental

For term searches and specialty glossaries, please try the new GBK glossaries
00:56 Feb 7, 2011
English to Portuguese translations [PRO]
Bus/Financial - Economics
Additional field(s): Business/Commerce (general)
English term or phrase: behavioural economics
Definition from The Economist:
A branch of ECONOMICS that concentrates on explaining the economic decisions people make in practice, especially when these conflict with what conventional economic theory predicts they will do. Behaviourists try to augment or replace traditional ideas of economic rationality (homo economicus) with decision-making models borrowed from psychology. According to psychologists, people are disproportionately influenced by a fear of feeling regret and will often forgo benefits even to avoid only a small risk of feeling they have failed. They are also prone to cognitive dissonance, often holding on to a belief plainly at odds with new evidence, usually because the belief has been held and cherished for a long time. Then there is anchoring: people are often overly influenced by outside suggestion. People apparently also suffer from status quo bias: they are willing to take bigger gambles to maintain the status quo than they would be to acquire it in the first place. Traditional UTILITY theory assumes that people make individual decisions in the context of the big picture. But psychologists have found that they generally compartmentalise, often on superficial grounds. They then make choices about things in one particular mental compartment without taking account of the implications for things in other compartments. There is lots of evidence that people are persistently and irrationally overconfident. They are also vulnerable to hindsight bias: once something happens they overestimate the extent to which they could have predicted it. Many of these traits are captured in PROSPECT THEORY, which is at the heart of much of behavioural economics.

Example sentence(s):
  • Behavioral economics blossomed from the realization that neither point of view was correct. Library Economics Liberty
  • Behavioral economics explains why we procrastinate, buy, borrow, and grab chocolate on Harvard Magazine
  • Economics orthodoxy may look down on behavioral economics, but it's the most important development in economics in a long time. The Christian Science Monitor.
Glossary-building KudoZ




This question was created by:
RominaZ
RominaZ
Argentina


This question is closed

Economia comportamental
Definition:
Behavioral economics increases the explanatory power of economics by providing it with more realistic psychological foundations. This book consists of representative recent articles in behavioral economics.1 This chapter is intended to provide an introduction to the approach and methods of behavioral economics, and to some of its major findings, applications, and promising new directions. It also seeks to fill some unavoidable gaps in the chapters’ coverage of topics
Selected response from:

Leonor Machado
Grading comment
4 KudoZ points were awarded for this answer



Summary of translations provided
5 +2Economia comportamental
Leonor Machado
4 +2Economia comportamental
Marlene Curtis
5Economia comportamental
Marisa Goncalves
4Economia Comportamental
mccampello


Discussion entries: 2





  

Translations offered


43 mins   confidence: Answerer confidence 4/5Answerer confidence 4/5 peer agreement (net): +2
Economia comportamental


Definition from wikipedia:
A economia comportamental e a sua área de estudo relacionada, finanças comportamentais, usam fatores sociais, cognitivos e emocionais para explicar a tomada de decisões económicas de indivíduos e instituições, tais como consumidores, tomadores de crédito e investidores, e os seus efeitos nos preços de mercado, lucros e na alocação de recursos

Example sentence(s):
  • A abordagem da Gallup se baseia no uso dos princípios da economia comportamental para otimizar resultados de negócio - http://www.gallup.com.br/consulting/1241 
Marlene Curtis
United States
Local time: 09:48
Native speaker of: Native in PortuguesePortuguese
PRO pts in category: 177

Votes in favor of/against selecting this as the best translation of the term asked
Yes  Ana Raquel Santana: Economia Comportamental
7 hrs
  -> Grata!

Yes  Carlos Quandt: Term, definition and example sentences are in the target language.
12 hrs
  -> Grata!
Login to enter a peer comment (or grade)

46 mins   confidence: Answerer confidence 5/5 peer agreement (net): +2
Economia comportamental


Definition from Department of Social and Decision Scienc:
Behavioral economics increases the explanatory power of economics by providing it with more realistic psychological foundations. This book consists of representative recent articles in behavioral economics.1 This chapter is intended to provide an introduction to the approach and methods of behavioral economics, and to some of its major findings, applications, and promising new directions. It also seeks to fill some unavoidable gaps in the chapters’ coverage of topics

Example sentence(s):
  • Planos de austeridade: apontamentos de economia comportamental 29 Outubro2010 | 12:26 Miguel Pereira Lopes Miguel Pereira Lopes As opções tomadas nos recentes planos de austeridade tomados pelos governos de Portugal As opções tomadas nos recentes planos de austeridade tomados pelos governos de Portugal e de outros países da Europa, bem como as propostas das oposições, quando existem, contêm indubitavelmente razões de natureza político-ideológica e/ou político-táctica na sua origem. Contudo, além destas razões, a análise dessas opções políticas pode ser realizada tendo em conta o que nos mostram as recentes investigações realizadas no campo do que se tem apelidado de "economia comportamental". Obviamente que o alcance dessa investigação científica é muito mais vasto do que um pequeno texto como este permite explicar. Mas aqui ficam alguns apontamentos pertinentes. Uma das principais medidas anunciadas é a subida do IVA. Será boa ou não de acordo com os modelos da economia comportamental? Embora de forma não linear, a subida do IVA impulsionará ceteres paribus os níveis de inflação. A inflação, a par do desemprego, tem um impacto negativo no bem-estar percebido pelos cidadãos (aliás, o efeito cumulativo da inflação e do desemprego constituem aquilo que os economistas chamam o "índice de miséria"). Mas entre outros destinos, as verbas amealhadas permitirão entre outras coisas apoiar a criação de emprego e a protecção no desemprego, podendo ter também algum efeito positivo. Se assim é, o efeito global é melhor ou pior do que não mexer no IVA? Aqui, as investigações da economia comportamental fazem a diferença. Os modelos económicos clássicos tendem a assumir uma relação inversa entre inflação e desemprego (a chamada "curva de Phillips"), mas investigações recentes mostram que o impacto negativo da inflação e do desemprego que é percebido pelas pessoas não têm o mesmo calibre. Por isso, no momento de decidir entre inflação ou desemprego, não devemos colocar o mesmo peso em ambos os factores. O estudo realizado por Di Tella e colaboradores, publicado em 2001 no "American Economic Review" mostra, por exemplo, que o impacto negativo do desemprego no bem-estar das pessoas é muito maior do que o impacto da inflação. Em concreto, a subida de um ponto percentual no desemprego provoca a mesma redução na satisfação e no bem-estar das pessoas que provocariam 1,7 pontos percentuais de aumento na inflação! Neste sentido, a subida do IVA é uma medida bem mais aceitável do que outras que têm sido sugeridas e as políticas de controlo inflacionista seguidas pelo BCE no passado recente (e que em parte terão contribuído para a crise económica e de desemprego que estamos a viver) são totalmente condenáveis. Mas há mais. E então a redução de salários na Administração Pública? Aqui, os governos agem ignorando por completo o que sabemos hoje sobre economia comportamental. Pode ser apenas um efeito psicológico, mas o mais importante é que esse efeito influencia a satisfação e a aceitação das pessoas das políticas em causa. A investigação mostra que a redução salarial é o pior cenário para aumentar o contributo das pessoas. As pessoas seguem frequentemente a heurística de que o progresso se faz para a frente e que, como tal, um retrocesso no seu rendimento é uma impossibilidade. O efeito é tão forte que pessoas normais como nós (e mesmo estudantes de economia que não se apercebam que estão a ser avaliados!) prefeririam uma situação futura onde mantinham constante o seu rendimento num período de inflação elevada a uma situação onde reduziam o seu salário em 1% num período de deflação de 5%... pode parecer nonsense, mas é assim que nós pensamos sobre o dinheiro. Perder valor relativo é mais fácil que valor absoluto!!! É pois uma má medida a redução de salários e outras alternativas seriam bem melhores em termos de satisfação das pessoas. Por exemplo, teria sido melhor a eliminação extraordinária do subsídio de Natal. Se em termos financeiros pode constituir o mesmo valor (ou até mais, eventualmente), em termos psicológicos é como se fosse uma "caixinha diferente". Claro que o dinheiro é um bem discreto e, como tal o dinheiro é o mesmo. Mas para as pessoas o subsídio de Natal é simplesmente dinheiro de uma "caixinha diferente". É assim que pensamos, como mostram os estudos da economia comportamental. Neste sentido, a percepção seria a de que a medida era extraordinária e que não havia uma real descida nos salários (que obviamente existiria na mesma). Até mesmo a criação de um imposto extraordinário ou a subida do IRS para estes mesmos funcionários teria funcionado melhor. Julgo que fica evidente a mais-valia da economia comportamental para a avaliação de opções políticas e de políticas públicas. Mas aqui fica um último apontamento. Alguns dizem que retirar dinheiro a quem mais tem pode contribuir para a equidade, mas é injusto. Ora os estudos mostram que o valor marginal do rendimento diminui à medida que o seu valor absoluto aumenta. Ou seja, retirar 50 euros a quem aufere 500 tem um impacto muito mais negativo no seu bem-estar do que retirar 500 euros a quem aufere 5.000, embora em ambos os casos se trate de uma remoção de 10%. As medidas de redução/taxação progressivas são por isso boas, porque a menos satisfação gerada em quem mais tem é menor do que aquela que se ganha em quem menos tem. Neste sentido, a redução progressiva dos salários é uma boa medida, embora se pudesse ter ido mais além neste campo. Um último exemplo apenas: qual o valor marginal de 5% de redução para um reformado que aufere mais de 1.500 euros e que já não tem encargos com filhos nem eventualmente com aquisição de habitação própria? E o de um reformado que aufere 5.000 euros mensais? Será menor do que o de alguém com uma família por alimentar que ganhe o mesmo? Em suma, se decidimos que a felicidade é o objectivo último da vida humana, há que levar em conta os impactos diferenciais das opções políticas no bem-estar das pessoas e compreender que as relações entre estas variáveis nem sempre são lineares. Isto não quer dizer que as opções tomadas não incluam aspectos ideológicos e de tacticismo político, mas tão só que o conhecimento da ciência económica pode auxiliar a tomar medidas mais justas e eficazes para o bem das pessoas. Pós-doutorado em Economia e doutorado em Psicologia pela FE-UNL. Professor no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa (ISCSP-UTL) e Presidente da Direcção do Instituto de Tecnologia Comportamental (INTEC) - Jornal de Negócios online  
  • c) Microeconomia e Comportamento Economia Comportamental e Neuroeconomia, principalmente as implicações da neuropsicologia para a teoria microeconomica e para a sua concepção de racionalidade. - CV de Nuno Miguel Ornelas Martins  
  • Dan Ariely tem um discurso curioso: começa sempre por responder com uma pergunta quase pessoal. Ar descontraído - os ténis vermelhos "mascaram" a posição de professor no MIT - olhar afável de quem compreende os desígnios da (ir)racionalidade. Afinal, e nas suas próprias palavras, o ser humano não foi desenhado para ser de outra forma. O nome Ariely é hoje uma das maiores referências da Economia Comportamental e o seu mais recente livro, "Previsivelmente Irracional" transformou-se num ‘best seller' do Financial Times. - Jornal Económico online  
Leonor Machado
Local time: 13:48
Native speaker of: Portuguese
PRO pts in category: 63

Votes in favor of/against selecting this as the best translation of the term asked
Yes  Claudio Mazotti
1 hr
  -> Obg Cláudio

Yes  Daniel Freire
3 hrs
  -> Obg Daniel
Login to enter a peer comment (or grade)

1 hr   confidence: Answerer confidence 4/5Answerer confidence 4/5
Economia Comportamental


Definition from USP/Departamento de Economia:
economia comportamental...
Uma aplicação da ciência cognitiva ao estudo da tomada de decisão econômica.
Investiga papel do conhecimento e dos estados afetivos no julgamento e na tomada de decisão. Emoções sociais.
Esforço para aumentar poder explicativo e preditivo da teoria econômica por meio de fundamentos psicológicos + plausíveis

Example sentence(s):
  • Uma vez que a consciência da irracionalidade seja parte do tecido organizacional, a abordagem da economia comportamental pode ser aplicada a praticamente toda área da empresa, de governança e relações com funcionários a marketing e atendimento ao cliente. - Harvard Business Review  
  • Também a ciência econômica, e em especial a maneira pela qual se analisam os fenômenos ligados à nova economia, passa por uma coqueluche. É a chamada "economia comportamental" (behavioral economics). Um casamento entre a economia e a psicologia. - IG  
  • Esta definição que considera a Economia Comportamental como um ramo da Psicologia Econômica é proposta por FERREIRA, Vera Rita de Mello - USP- Teses de doutorado  
mccampello
Brazil
Local time: 10:48
Native speaker of: Portuguese
PRO pts in category: 4
Login to enter a peer comment (or grade)

6 hrs   confidence: Answerer confidence 5/5
Economia comportamental


Definition from Europa on-line (European Union):
A Economia Comportamental estuda a forma como as pessoas efectuam as suas opções diárias, desafiando os postulados económicos habituais e tendo por base experiências de terreno e laboratoriais para investigar os verdadeiros motivos das decisões das pessoas.

Example sentence(s):
  • As ciências comportamentais, em particular a psicologia cognitiva e social e a economia comportamental, têm produzido abundante evidência empírica que mostra que as pessoas se afastam de uma forma sistemática do modelo neoclássico de acção humana que assume racionalidade ilimitada. - Universidade de Coimbra  
  • Já a economia comportamental diria que as pessoas são susceptíveis de serem influenciadas por aquilo que as rodeia, pelo contexto, e acabam muitas vezes por tomar decisões irracionais. É isso que Dan Ariely, professor de economia comportamental no MIT, explica no seu livro "Previsivelmente Irracional" que acaba de ser publicado em Portugal. - Jornal de Negócios  
Marisa Goncalves
Australia
Local time: 00:48
Native speaker of: Native in PortuguesePortuguese
Login to enter a peer comment (or grade)



Login or register (free and only takes a few minutes) to participate in this question.

You will also have access to many other tools and opportunities designed for those who have language-related jobs (or are passionate about them). Participation is free and the site has a strict confidentiality policy.

KudoZ™ translation help

The KudoZ network provides a framework for translators and others to assist each other with translations or explanations of terms and short phrases.


See also:
Term search
  • All of ProZ.com
  • Term search
  • Jobs
  • Forums
  • Multiple search